Criada em 2003

Endereço

R. Maria André de Freitas, 300 – Rio Branco
88350-701 – Brusque – SC

Horários das Celebrações

• 1º e 3º sábado às 19h30min (Missa)
• 2º e 4º sábado às 19h30min (Celebração da Palavra)

História

HISTÓRICO DA COMUNIDADE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

 

No ano de 1999 foi nomeado Pároco da Paróquia Santa Catarina, no Bairro Dom Joaquim, Brusque, o Reverendíssimo Pe. Bertolino Schlickmann. Nesta época a Paróquia era formada por quatro Comunidades: São Pedro, no Cedro Grande; São João Batista, no Ribeirão do Mafra; Nossa Senhora do Carmo em Tomaz Coelho e a Comunidade Matriz em Dom Joaquim.

Pe. Bertolino acompanhava de perto os trabalhos das Pastorais, buscando sempre a formação de novas Comunidades (Capelas). Junto ao OVISA e à Pastoral Familiar, os primeiros passos dados nessa direção foram na Comunidade Cristalina. Com o apoio da Pastoral Familiar que preparava o local e ensaiava os cantos com as pessoas durante a semana, envolvia-se a Comunidade nas Celebrações.

Depois de lançar a semente na Cristalina, começou-se a pensar em outras localidades. Surgiu, então, o nome da Comunidade Rio Branco. Mas, apesar dos esforços de Pe. Bertolino, as pessoas não sentiam a necessidade de se construir uma capela, alegando que, o Rio Branco está muito próximo a Dom Joaquim e ao Bairro Guarani, onde as Igrejas são grandes e acontecem missas normalmente.

Nesta época algumas pessoas do Rio Branco eram membros da Pastoral Familiar da Comunidade Matriz em Dom Joaquim, os casais Maria e Geraldo Carminati (in memoriam) Verônica e Adalberto Petermann (popular Nino). Segundo dona Maria, dona Verônica e seu Nino, Pe. Bertolino era homem muito persistente. Ele começou a celebrar missas nas casas, galpões e outros locais adequados, onde fomentava a ideia de construir uma capela dizendo que o bairro estava crescendo muito e outras igrejas estavam se instalando.

No ano de 2001 iniciaram-se as missas no pátio da escola, sempre aos domingos, às 17 horas, de quinze em quinze dias. A senhora. Nilma Maestri ajudava preparando e entoando os cantos, e seu esposo, senhor Edemar Maestri (Pop Nico) também colaborava junto com senhor Onildo Pedrini. Outras pessoas arrumavam os bancos e nunca faltaram voluntários para colaborar na preparação do ambiente. A senhora Maria era funcionária da escola e por muitas vezes guardou os materiais usados nas celebrações nas dependências da própria escola facilitando o trabalho do padre que tinha que trazer tudo da matriz.

Embora Pe. Bertolino tenha lutado muito não pôde ver seu sonho realizado. Com problemas de saúde veio a falecer no dia 15 de julho de 2002.

Foi nomeado, então, como Administrador Paroquial, o Reverendíssimo Pe. Tarcísio Pedro Vieira. Este dirigiu a caminhada da Paróquia interinamente até janeiro de 2003.

Durante este período Pe. Tarcísio deu continuidade aos trabalhos de formação da Comunidade Rio Branco, solicitando nomes de pessoas para formar uma diretoria. Doze casais aceitaram o convite formando o primeiro Conselho para Assuntos Econômicos Paroquiais (CAEP) da Comunidade. Foram eles: Sergio Huber e Rita de Cássia Melato Huber; Zeno Petermann e Ana Regina Stoker Petermann; Edmilson José Vieira e Isnelda Petermann Vieira; Jorge Pereira e Arlita Seubert Pereira; Beno Valter Kurtz e Jacilda Voss Kurtz; Inácio Petermann e Ângela Maria Lana Petermann; Armando Sharf e Raquel da Silva Sharf; Protázio Cavilha e Martinha Maestri Cavilha; Francisco Roberto Schlindweinn e Marlene Aires da Silva; Norival Bizarri e Zenaide Schlindweinn Bizarri; Agostinho Silva e Janete Voss Silva; Luiz Marcio Pedrini e Silvana Pavesi Pedrini.

 

No ano de 2004 os senhores VALDEMAR HUBER e família e ELOI HUBER e família presentearam a comunidade com a doação de um terreno localizado no loteamento Jardim das Bromélias com 5.426 metros quadrados. A rua com 270 metros quadrados que dá acesso a este terreno foi doada pelo Senhor GERSON MAESTRI e família. Uma outra faixa de terra com 370 metros quadrados foi também doada pelo Senhor JOSÉ LUIZ CUNHA (Popular Bóca). Através de campanhas e eventos promovidos pelo CAEP e o forte apoio da comunidade, foi adquirido ainda mais um lote com 1.107 metros quadrados no valor de R$ 20.000,00 totalizando uma área de 7.173 metros quadrados.

A Comunidade São José Operário caminhava a passos firmes em direção a um objetivo: a construção do prédio onde aconteceriam as celebrações e outros eventos, porém, era preciso também caminhar e crescer espiritualmente. Os movimentos e Pastorais eram atuantes, mas sentia-se a necessidade de buscar a unidade, partilhando experiências e sonhos. Neste sentido, no dia 12 de maio de 2005, sob a supervisão e orientação de FABRÍCIO LUIZ RUBIK, então Coordenador do CPP (Conselho de Pastoral Paroquial), foi formado o CPC (Conselho de Pastoral Comunitário) com a função de coordenar e avaliar a caminhada Pastoral da comunidade. O CPC reunia-se mensalmente nas dependências da escola.

 

 

COMPOSIÇÃO DO CPC

 

PRESIDENTE: PÁROCO — Pe.  ADÃO CARLOS MACHADO MARCELINO

COORDENADOR: JORGE PEREIRA

VICE-COORDENADOR: MAURINO GRIPA

SECRETÁRIA: ARLITA SEUBERT PEREIRA

VICE-SECRETÁRIA: MERCEDES BECKER PETERMANN

PASTORAIS E MOVIMENTOS:

LITURGIA

CAEP

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

MÃE PEREGRINA

ACONSELHAMENTO CONJUGAL

COROINHAS

MINISTÉRIO DA COMUNHÃO

CATEQUESE

 

 

No final do ano de 2005 teve início a terraplanagem do terreno. Foi projetado um prédio com área de 800 metros quadrados para abrigar os eventos e momentos de confraternização da comunidade, bem como um espaço para as celebrações, que aconteciam ainda na escola, mas agora aos sábados, às 17h30min.

Em reunião com todo o conselho foi marcada a data da primeira festa do padroeiro São José Operário para o dia 06 de maio de 2006.

Terminada a terraplanagem do terreno, foi agendado com a empresa Rieg Pré Moldados, para dezembro de 2005, o início da construção do Centro Comunitário. A meta era construir para abrigar a festa e assim inaugurar as instalações do prédio.

A citada empresa não pôde cumprir com o prazo e a obra teve início somente no mês de fevereiro de 2006, fato que causou grande preocupação de todo o Conselho, pois faltavam apenas três meses para o dia da festa. Mesmo iniciando os trabalhos com todo o gás, havia ainda a possibilidade de chover, o que atrasaria ainda mais a construção. O clima colaborou, as chuvas não vieram e tudo parecia correr bem até sermos surpreendidos pelo roubo de toda a fiação de cobre que trazia energia até o canteiro de obras ocasionando mais despesas e atrasos. Embora algumas pessoas não acreditassem que terminaríamos no prazo, (o que parecia bem possível), a equipe do Conselho nunca desanimou, pois, nossa comunidade é feita de trabalhadores e empreendedores que com muitas doações e mutirões deram o apoio necessário para a conclusão da obra.

Havia ainda os preparativos para a festa como: arrecadar prendas, brindes, angariar patrocínio, armar toda a estrutura física, promover e colocar bem a rifa, preparar a missa. Foram muitas e intermináveis reuniões, dezenas de telefonemas e quilômetros de estrada que, com certeza, valeram muito a pena.

A missa da primeira festa do Padroeiro foi presidida pelo Pe. NICOLAU AUGUSTO HEINZEN e o Diácono SEBASTIÃO JACÓ FELIPE.

Pe. NICOLAU é da Diocese de Rio do Sul, está em Brusque dirigindo o Seminário de Filosofia e auxilia nosso Pároco celebrando missas na Paróquia.

A Missa contou ainda com a presença e participação de toda a Paróquia. As Comunidades atuaram na liturgia da Palavra num momento de muita riqueza espiritual. A imagem do padroeiro foi apresentada na procissão de entrada e no ofertório foram lembrados, o saudoso Pe. Bertolino, os movimentos e Pastorais que já atuavam na Comunidade e também o LIVRO OURO. Trata-se de um livro que percorreu as casas da comunidade com objetivo de promover a primeira festa do padroeiro solicitando contribuições e colhendo assinaturas. Nele estão impressas a oração de São José Operário e uma mensagem em gratidão a todos que colaboraram nesse trabalho.

Esta celebração da primeira missa foi feita no galpão de eventos, pois o espaço construído para a capela não contava ainda com estrutura necessária para a realização da mesma. Não tínhamos nem sequer um altar apropriado,

Foi então que começaram a surgir doações como, sacrário, altar, cálices, âmbolas e demais materiais usados nas celebrações.

Os bancos foram comprados para servir as mesas na festa e improvisados na capela, mas quase tudo que está dentro da capela, foi doado por pessoas, famílias e empresas da comunidade.

As celebrações de missas aconteciam como de costume no primeiro e terceiro sábados de cada mês às 17h3Omin. Sentimos, então, que a comunidade poderia crescer mais na espiritualidade com a realização de celebrações de culto litúrgico, pois nossa Paróquia contava com um diácono permanente. Convidamos nosso Diácono Sebastião Jacó Felipe para presidir celebrações de culto no segundo e quarto sábados de cada mês e fomos prontamente atendidos.

 

A catequese acontecia nas salas de aula da escola, pois o prédio da comunidade não contava ainda com espaço para este fim. Através de propostas surgidas no CPC e o apoio e esforço das catequistas foi improvisado um local nas dependências da cozinha, onde passaram a acontecer os encontros da catequese.

Os demais movimentos passaram também a usar o novo espaço para o trabalho pastoral, enriquecendo ainda mais a espiritualidade da comunidade. Assim ia-se cumprindo a missão evangelizadora em comunhão com toda a Paróquia.

O trabalho não se limitou dentro do espaço físico, mas foi às ruas e casas com as visitas da recém-formada Pastoral do Dízimo. O fortalecimento dos encontros dos Grupos Bíblicos em Família ajudou em várias ocasiões a promover campanhas em prol de pessoas necessitadas.

O grupo da Mãe Peregrina, o surgimento da Pastoral do Canto, os Ministros da Comunhão visitando e levando a EUCARISTIA às pessoas idosas e enfermas, a Liturgia da Palavra promovendo e formando novos Leitores. Mais crianças vieram dar sua contribuição se envolvendo no movimento dos coroinhas para servir o altar e outras atividades, contribuíram para o envolvimento da Comunidade que se reúne aos sábados enriquecendo as celebrações.

No mês de julho de 2006 terminou o mandato do primeiro CAEP, ocasião em que pediram afastamento os casais ZENO E REGINA PETERMANN e ZENAIDE E NORIVAL BIZARRI. Foram integrados ao grupo como novos membros do conselho o casal OSMAR FAQUINI e LEONIR SCHLINDWEIN.

 

Gratidão a todos que de alguma forma contribuíram para formação da Comunidade São José Operário.

Elaboração: JorgePereira

Depoimentos: Maria Carminati

Adalberto Petermann/ Verônica Petermann Sérgio Huber

Diácono Sebastião Jacó Felipe

Revisão e Correção: Fabrício Luiz Rubik / Juliana Censati Rubik

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