MAIO, MARIA, MÃES
Estamos celebrando o dia das mães neste segundo domingo do mês mariano, maio. Ser mãe é ser sinônimo de: afeto, carinho, amor, aconchego, doação e todos os qualitativos que existem que servem para designar estas que criam com amor e doação os seus queridos filhos. É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e, também, símbolo de consumismo. A despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.
Podemos citar como grande exemplo de Mãe a Virgem Maria. Jesus Cristo, Deus feito homem, é a plena expressão da misericórdia divina, manifestada de muitas maneiras ao longo da história da salvação. O Senhor entregou-se na Cruz num ato supremo de Amor misericordioso, e agora exerce esse amor compassivo do Céu e no Sacrário. Jesus no alto da Cruz entrega sua Mãe aos cuidados de João e assim João a Virgem Maria. Neste momento, Maria assume a Maternidade da humanidade. Ela foi exemplo de mãe, soube muito bem criar o seu Divino Filho. Deu amor a Ele, educou e assim deixou livre para que Ele fizesse a vontade do Pai. A nossa Mãe Santa Maria alcança-nos continuamente a compaixão do seu Filho e ensina-nos o modo de nos comportamos em face das necessidades próprias e alheias.
O amor de mãe conduz os filhos e a família a escolherem os melhores caminhos. Mãe imprime rumo nas opções feitas pelos filhos gerados no seio da família. Mesmo se porventura se desviarem, será sempre possível voltar ao regaço acolhedor de um coração de mãe. As mães se cansam para levar a descansar esposo e filhos. Prados e campinas verdejantes, ou as águas repousantes que restauram, muitas vezes são sinalizadas pelas mães que velam pelos filhos pequenos ou grandes. E quem não sentiu restauradas as forças para a luta ao encontrar a solicitude de sua mãe?
O Papa Francisco em uma catequese, disse: “as mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. “Indivíduo” quer dizer “que não se pode dividir”. As mães, em vez disso, se “dividem” a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer. São essas, as mães, a odiar mais a guerra, que mata os seus filhos. Sim, ser mãe não significa somente colocar no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, isto é belo” (Retirado do site: http://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/catequese/catequese-do-papa-francisco-sobre-o-papel-das-maes-070115/ Catequese do dia: 07/01/2015, último acesso em: 06/05/2020).
Neste dia em que nós celebramos o dia das mães, queremos rezar por todas as mães, sejam todas aquelas que se encontram perto de nós, distantes ou ainda aquelas que partiram desta vida para o encontro com o Pai.
Obrigada mães por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo. E a ti, amada Igreja, obrigada por ser mãe. E a ti, Maria, mãe de Deus, obrigada por fazer-nos ver Jesus.